Com todo respeito a essa grande emissora e ao renomado repórter que conduz a matéria, estigmatizar a Indústria ceramista regional sob o rótulo de "trabalho análogo à escravidão" é no mínimo simplismo.
Cada olaria gera em média dezenas de empregos diretos e tantos outros informais, receitas tributárias, previdenciárias e alavancam a cadeia produtiva local.
A relação empregatícia é imperfeita, como em tantas outras áreas (inclusive a comunicação); mas se perguntem: e se todos esses empreendedores cessassem suas atividades por conta das exigências dos órgãos de fiscalização que enxergam apenas a perfeição hipotética da lei em vez do contexto inerente à realidade?
Em vez de subsidiar e atuar para o melhoramento do setor, o Estado prefere impor seu poder de polícia mesmo em face de épocas atipicamente difíceis.
Brasil: país em que é quase impossível cumprir a lei, mas é muito fácil ser penalizado por eventualmente descumpri-la
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