terça-feira, 5 de outubro de 2021

2022: UM PLEITO DECISIVO PARA A JUVENTUDE DO VALE.

Já dizia a velha máxima saxônica que na guerra é o jovem na luta e o velho falando.

No Vale do Jaguaribe, berço de grandes baluartes, vanguardistas e desbravadores políticos, não seria diferente.

Mas o que em outrora já foi um aluvião aparentemente inesgotável de lideranças, tais como: Chico Perboyre, Manoel de Castro e Franciné Girão (para Morada Nova); Antônio, Evaldo e Ariosto Holanda, o Careca e José Maria Lucena (para Limoeiro do Norte), hoje se assemelha mais a uma velha mina abandonada com alguns resquícios de pirita.

Por que?

Talvez pelas trapalhadas e manobras maquiavélicas de Paulo Duarte, a subserviência de Dilmar, o ostracismo de Julião, assim como, o paraquedismo de Glauber, a inabilidade de Adler, a apatia de Manoelzinho; não se sabe ao certo.

Contudo, Luiz Girão, que ao mesmo tempo em que calça a sandália da legião, também traja a toga do senado, vê em Juliana Lucena um ponto de equilíbrio e resgate para o esplendor político do vale.

Sim, numa nova geração sem a mordaça dos Távora, o cambebismo dos Jereissati e barganha direta dos Ferreira Gomes.

Uma safra de novas lideranças que não será assombrada pelos fantasmas do rompimento do Orós, da cheia de 1985 ou das gonzaguetas sem fundos; tampouco, fascinada pelo el dorado do Castanhão, do Pecém ou das miragens fundiárias.

É o fim da era dos "herdeiros de 1982" e o início do tempo "pós-Camilo"? Só o voto dirá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário