Na manhã desta quarta-feira, 03/11, a AABB de Limoeiro do Norte sediou uma palestra (monólogo/ comício de pré-campanha/ encontro político de alavancagem) do advogado e ex-governador Ciro Gomes.
Promovida pela CDL, a explanação foi uma apertada síntese do discurso retórico tecnocrata (à la flautista de Hamelin para adultos) com pinceladas de alquimia neokeynesiana teórica e hipotética, sem deixar de fora aquele caleidoscópio de história econômica básica do Brasil nos rodapés de Celso Furtado; naturalmente, com a dialética empírica que lhe é peculiar.
Redundante e generalista, aproveitou uma plateia basicamente compulsória (formada em sua maioria esmagadora por lideranças políticas locais e seus seguidores) para recitar seus versos alexandrinos de boas práticas republicanas axiomáticas, quase euclidianas.
Contudo, o Gladstone dos novos tempos não forneceu, obviamente, a mais elementar das respostas: como lidaria com o o Congresso, governadores e movimento municipalista para materializar suas quimeras?
É... como bem disse certa vez um ex-Senador da República: "Ele (Ciro) bota dez adjetivos num substantivo, encanta a plateia, mas não tem equilíbrio emocional para ser nada".
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