Dizia um velho ditado do Segundo Reinado, que Pedro II era “uma mão de ferro numa luva de seda”; assim é a alta casta dos proprietários de emissoras outorgadas: democratas no ar, tiranos nos bastidores.
Prova viva é o caso deste que vos escreve, que várias e tantas vezes já foi suspenso e demitido apenas por dizer a verdade; o que não é vedado, contanto que não seja em desfavor dos aliados de última hora dos donos do veículo de comunicação.
Desta vez, a desculpa da censura veio da herdeira do trono da Rádio Educadora, que incomodada com a análise da situação atual de não eleito de Antônio Granja, apertou botão da guilhotina.
Mesmo sabendo que o carro-chefe foi mais uma vez a exposição da gestão medíocre de Iracema, na qual certamente o clã goza de espaço no loteamento político, e logicamente, Celso não aceita “pagar para apanhar”, e está certíssimo!
No geral, a jovem régula do sertão está torcendo para que Joeni tropece nas próprias pernas em Alto Santo, para chegar ao poder por meritocracia do menor esforço; genética, na política se chama oligarquia.
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