Qunado o dobro é 1.

Na matemática elementar, diversos mestres conceituam a multiplicação como uma soma de parcelas iguais.

Na política, os princípios basilares da aritmética também se aplicam de forma análoga.

 

Primeiro, o Capitão Wagner; que pactuou 100 e trouxe 200 mil. Agora, Eunício Oliveira; que dobra suas apostas em Limoeiro do Norte e garante mais 500 mil em recursos para o desporto local, totalizando 1 milhão de reais junto ao Ministério do Esporte.

Tal prática, mostra que a ordem das parcelas não altera a soma; quebrando o  velho ciclo vicioso que afirma: "não vem recurso porque não tem projeto, e não faz-se projeto pois não vem recurso". 

Expandindo por indução, já que potenciação é multiplicação de fatores iguais, acompanhamos também o Dep. Est. Daniel Oliveira; que prometeu uma ambulância, e entregou duas.

Além da recente garantia de subsidiar os trabalhos do Campo Florestal pessoalmente, junto com o Dep. Fed. Moses Rodrigues.

Nesse ritmo quase à Fibonacci, aumentam as aspirações dos otimistas, convencem-se os céticos e caem por terra as projeções mesmerianas dos opositores.

Muitas vezes, o problema é  somente o "jogo de sinais".

As óperas de Wagner

Na música, arte cíclica na qual os estilos são reinventados ao longo do tempo, alguns nomes chegam para elevar a curva de produtividade e ascendem ao patamar de referências; consagrados pelo público, aclamados pela crítica e copiados pelos contemporâneos.

Ilustração clássica é a da tríade pangermânica da música erudita, composta por Mozart, Beethoven e Wagner.

Aquele último, conseguiu projetar-se durante o século XIX ao "reinventar a roda" na ópera alemã; arrebatando seguidores apaixonados e despertando duras rivalidades.

Na política cearense, surge também um jovem, ativo e brilhante "maestro", homônimo ao mestre teutônico; mas que em vez da batuta, usa a tribuna; e ao invés do pentagrama, a articulação.

O concerto desta quinta-feira (24/08) foi em Limoeiro do Norte. Definido em atos, o dueto de violinos agradou a todos e ainda surpreendeu no clímax: a emenda que seria de 100, foi na verdade de 200 mil reais, o que arrancou fortes aplausos da orquestra e da plateia, e principalmente, do anfitrião.

Solistas, arranjadores e cantores também foram técnicos e exímios, com destaque para o optometrista, escritor e empresário Luiz Garcia; que sobressaiu-se no coro, quase sendo lançado ali mesmo como pré-candidato a Deputado Estadual.

Entrosados, a sinfônica da urbe e o regente visitante complementaram-se em ritmo, melodia e compassos até o fim da peça; o que certamente significa nova apresentação em breve.

Calote politicamente transmissível.

Já pensou se fossem 25?

Limoeiro do Norte está prestes a dar mais um passo em direção à modernização da prestação dos serviços de saúde pública.

Além do início das cirurgias eletivas, confirmado para 16/08, também já estão em fase de conclusão os trâmites para a terceirização do HRDDLM (SESP); que além da população local, também atenderá os municípios-membros do pólo.

Contudo, mais uma patologia eclode no organismo municipal: a constatação, explícita e vexatória, de que Limoeiro ainda figura entre os municípios inadimplentes (caloteiros) junto ao Sindicato dos Médicos do Ceará; certamente, outra infecção latente oriunda do período 2013-2016.

Os profissionais de saúde, contratados nos moldes da Lei Municipal n° 1.721 de 15 de janeiro de 2013 (que aliás, é cópia grosseira do diploma federal 8.745/1993), tinham seus vínculos empregatícios equiparados àqueles regidos pela CLT; logo, em caso de suspensão de pagamento (calote), recorreram à Justiça do Trabalho, como lhes garante o Art. 114, inciso I, da Constituição Federal, em diversas interpretações do STF.

Logo, enquanto a administração atual não puder arcar com as causas trabalhistas, o nome da urbe continuará figurando na lista negra do sindicato, que ainda conta com mais 13 membros.

Nossa equipe contatou a assessoria de comunicação da entidade sindical em busca de informações acerca do montante exato devido aos médicos pelo município. Contudo, até o fechamento desta matéria, não havíamos recebido resposta.

Em último? Sim e quase.

Na antiguidade clássica, conta-se que um cortesão de Dionísio, soberano da pólis grega de Siracusa, chamado Dâmocles, alardeava o quanto era afortunado o rei por ter todo o poder em suas mãos. Sábio, Dionísio mandou buscá-lo, e lhe ofereceu o trono se ele governasse com uma espada afiadíssima pendurada sobre sua cabeça apenas por um fio de rabo de cavalo! Apressadamente, o falastrão abdicou à coroa e mudou de imediato o tom das suas colocações.

Em Limoeiro do Norte, fenômeno análogo acontece em relação ao ex-prefeito (2013-2016). 

Gestor esse, que quando compunha os quadros do legislativo estadual, reverberava o quão era simples e módico administrar o município em comento.

Como a história registra, o discurso não foi semelhante à prática. E agora, quase oito meses depois da posse da nova gestão, 2017-2020, estudos e indicadores de instituições sérias e especializadas delineiam a profundidade da cratera na qual a cidade foi arremessada.

Um exemplo desses índices é o IFGF (Índice FIRJAN de Gestão Fiscal), elaborado pela entidade de classe das indústrias do Rio de Janeiro com base em informações oficiais fornecidas pela Secretaria do Tesouro Nacional, e historicamente, tido como o "Honra ao Méritol" da administração financeira municipal, que em sua edição 2017, traz informações do ano-base 2016.

Em mais uma alusão ao supracitado ex-gestor, no tocante ao paradoxo esmagador entre seus feitos e seus discursos, Limoeiro do Norte figura como última colocada no estado do Ceará, posição 166 ( já que 18 municípios, dos 184, não foram avaliados por ausência de informações); e no Brasil, lhe coube a vexatória posição de n° 4.536, de 4.544 submetidos ao estudo.

Em uma matemática bastante elementar, diferente empregada nas finanças municipais à época, por apenas 8 (oito) posições Limoeiro não obteve a "dobradinha dos sonhos": último lugar no estado e também no país.

Comprovadamente, uma administração histórica e que deixa mais um recorde a ser quebrado pelas futuras gerações.

NH (₂O)

Desde épocas anteriores à antiguidade clássica que o acesso ao abastecimento de água potável é um dos principais fatores de desenvolvimento das sociedades humanas.

Prova irrefutável, é que as grandes civilizações só puderam desenvolver-se e florescer às margens de grandes cursos d'água limpa, doce e corrente.

Tigre, Eufrates, Nilo, Danúbio, Tâmisa, Sena, Volga e outros, corroboram a tese da ligação entre água e desenvolvimento.

Enquanto isso, no século XXI, o semiárido brasileiro precisa "reinventar a roda" para conviver como uma das maiores secas das últimas décadas.

Poço privado, cedido provisoriamente, enquanto os trabalhos de escavação são concluídos.

Em plena estiagem, já prolongada por vários anos, parece pouco provável que ações de busca por recursos hídricos subterrâneos no já ressequido solo jaguaribano apresentem resultados satisfatórios.

Poço privado, cedido provisoriamente, enquanto os trabalhos de escavação são concluídos.

Contudo, o SAAE de Limoeiro do Norte vem contradizendo essa hipótese através da perfuração de um poço na região dos Setores com vazão média de 15,28 L/s.

Tal empreendimento, custeado integralmente com recursos próprios da autarquia, surpreende a todos e enche de esperança as comunidades beneficiadas com esse rápido e intenso programa de expansão na oferta de água adequada ao consumo humano; que aliás, é meta prioritária da gestão municipal.

Em menos de oito meses, o serviço autônomo já resolveu problemas antigos de demanda, tais como: Canto Grande de Baixo, Sítio Saquinho, e agora, Setores e Ingarana.

Na Chapada do Apodi, melhorias e expansões também estão se transformando em rotina, levando a excelência no serviço também às zonas rurais; inclusive, com um número recorde de ligações domiciliares.

Enquanto a bala de prata contra a seca não é disparada à queima roupa, realizando a tão esperada transposição do Rio São Francisco, municípios entusiastas vão contornando a escassez de recursos hídricos com soluções inteligentes.

Pois como Pascal previu: num líquido (inclusive a água) a pressão se transmite igualmente em todas as direções!

Pretérito mais que imperfeito.

Um velho enigma oriental que desafia mentes por milhares de anos é "o mito da queda da árvore". Se uma grande cerejeira cair num bosque, mas ninguém estiver lá para ouvir, existe som?

Essa pergunta inquietante desconcerta pela obviedade e perturba pela dificuldade na resposta. Um exemplo tácito do velho aforismo "fácil de entender, mas difícil de explicar".

De modo análogo, se um ex-gestor ainda não liquidou débitos fiscais de uma candidatura na qual fora derrotado há quase dez anos, mas o crédito encontra-se lançado pela Receita Federal, o mesmo já poderia ser considerado inadimplente quando candidatou-se em 2012?

Fica a indagação digna da metafísica kantista. 

Ah, a certidão positiva com efeito de negativa; roborizaria por completo o simplório "pecunia non olet" de Vespasiano!

8 mil em 8 dias

Fundado há exatamente uma semana, no dia 25/07 deste, o nosso blog já ultrapassou as 8 mil visualizações; contabilizando até ontem exatos 8.240 acessos!

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