Desde os primórdios do seu povoamento, Limoeiro do Norte mostrou-se solo profícuo para as letras, artes e movimentos culturais.
Tendo seu apogeu nos dias áureos de Prof. Aécio de Castro e de Márcio Mendonça, a identidade limeoirense de vanguarda e protagonismo dá provas de sua pujança perante o desafio de manter as tradições do período junino mesmo frente às limitações da pandemia.
E nessa mescla entre trio elétrico baiano e regional de quadrilha, nasceu o "forró no misto"; literalmente, num caminhão de época genuíno, e que deixou cidadãos contagiados pelo ritmo genuinamente cearense nas ruas por onde passou.
Afinal, não poderia ser diferente, pois como bem resumiu Euclides da Cunha: o nordestino é antes de tudo um forte.
Imagem: Nilo Leite.
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