quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Secretaria Muncipal de Saúde de Limoeiro do Norte disponibiliza provas documentais que desqualificam afirmações feitas em emissora de rádio por ex-prefeito.

Não é segredo que o ex-tudo Paulo Duarte construiu sua carreira sobre um alicerce arenoso de populismo, permuta de benesses, discursos demagógicos e alianças efêmeras e instáveis.

Somado ao desgaste natural e inevitável que deprecia qualquer liderança, seu estilo "cosa nostra" e ao mesmo tempo "kamikaze" de fazer política o transformou num dos maiores antagonistas, e quem sabe hoje até coadjuvantes, da conjuntura vale jaguaribana.

No seu episódio mais recente de propagação de falácias e omissões propositais, e quem sabe até temeroso por figurar em mais um processo, dessa vez por tráfico de influência, o "homem bom" promoveu um choque mecânico frontal e específico contra o atual secretário muncipal de saúde de Limoeiro do Norte, Júnior Ibiapina.

Todavia, as provas em desfavor do "currupião" são várias e robustas.

No tocante às cirurgias de catarata, o agravante é massivo. Diferente do propagado pelo ex-gestor em emissoras de rádio, que afirmou cifras na casa entre os 6 e 8 mil procedimentos (que seriam suficientes não só para Limoeiro, mas sim para todos os 11 municípios da 10a CERES), dados consolidados do SUS mostram que em 2015 e 2016, últimos dois anos da sua gestão, NENHUMA cirurgia dessa natureza foi computada na base de dados; intervenções que só foram retomadas no ano de 2017, já na gestão José Maria Lucena.
Outra materialidade embaraçosa e que coloca em xeque a fala de Paulo Carlos, é a cobrança expedida pelo Hospital Geral de Oftalmologia (HGO), de Mossoró-RN, acerca de inadimplência deixada pelo então prefeito, na casa de R$ 44 mil, referente ao ano de 2016, conforme a própria empresa, que elenca o número do documento fiscal respectivo e a exata data de emissão do mesmo: NF n° 518, de 13 de julho daquele mesmo ano.
Contudo, o ápice da inconsistência lógica do discurso de Duarte aparece no portal da transparência do município: são quase R$ 2,5 milhões em restos a pagar (despesas criadas e não pagas), deixadas pela sua gestão para a seguinte no âmbito do Fundo Muncipal de Saúde.

Como escrevera Descartes: " (...) nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez?"

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